CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS EM HIDROPONIA
A incidência de pragas e doenças em sistemas hidropônicos tem como principais consequências a redução da produtividade e da qualidade do produto, impactando diretamente na oferta de produtos e, consequentemente, abalando a relação entre produtor e comprador.
Uma vez que esta relação é comprometida, a comercialização das hortaliças torna-se um grande desafio ao produtor. Assim, cabe ao produtor a redução de riscos de perdas a partir do efetivo monitoramento e controle de pragas e doenças, cuja atividade é de alto risco, uma vez que todo o seu estoque está sujeito tanto a fatores bióticos como abióticos.
O monitoramento e posterior controle de pragas e doenças é o melhor caminho a ser seguido para o aumento da produtividade e rentabilidade. Com isso, ao associarmos técnicas de monitoramento do cultivo com a eficiência de um controle preventivo, aumentamos a alta qualidade da hortaliça produzida e reduzimos perdas em produtividade.
A recomendação adequada de estruturas que reduzam a entrada de vetores, com a aplicação de telas anti-afídeos para insetos chave e a redução da temperatura (uma variável microclimática de amplo efeito na qualidade hidropônica), a partir da adoção de pé direito acima de 3,5 m, além do o plantio de mudas saudáveis, tolerantes às pragas e doenças endêmicas regionais e tropicalizadas, além do plantio respeitando-se os espaçamentos a serem adotados para a espécie ou variedade a ser cultivada são técnicas que possibilitam reduzir a incidência de pragas e doenças.
Um dado importante quanto ao uso deste conjunto tecnológico com associação direta com o monitoramento e controle de pragas chave é a redução do vírus “vira cabeça” (Tospovírus) em alface, cujo vetor é a o tripes (Frankliniella occidentalis). Neste ponto vale ressaltar que o uso de mulching ou coberturas vivas com ação repelente embaixo das bancadas aumentam a eficiência no controle do tripes e, consequentemente, do vira cabeça em diversas cultivares de alface hidropônica.
Outra informação importante é a retirada de restos culturais da estufa, tais como as folhas de alface após a colheita que são fonte de matéria orgânica (substrato para fungos e pragas, como a Bradysia sp.), além da lavagem da bancada hidropônica e, aplicação de uma solução de dióxido de cloro a 10%, via pulverização e, antes do plantio das próximas mudas.
Atualmente e, para solanáceas (tomate e pimentão) e cucurbitáceas (pepino) a adoção de mudas enxertadas e de porte maior (mudão) é uma alternativa a ser adotada para o controle de fusariose e ralstonia, dentre outras doenças. Ressalta-se ainda que a adoção desta técnica favorece a precocidade na produção e a um melhor balanço nutricional da planta, que melhora o manejo nutricional e de irrigação no decorrer do ciclo produtivo.
Além do mais, o controle de ervas daninhas no interior da estufa, assim como o uso de armadilhas amarelas e azuis, a solarização após o cultivo e o uso de ráfia englobam o conjunto de soluções que tem como foco a redução da aplicação de defensivos químicos.
O uso de bioinsumos associados ao controle biológico gradativamente vem ganhando espaço no efetivo controle de pragas e doenças em hidroponia, na qual e de forma preventiva associada ao monitoramento torna-se possível o controle, a partir da previsibilidade de época de incidência de um determinado tipo de praga e de doença no sistema de cultivo. Tal fato vem se caracterizando como valorável para a agregação de um conjunto de características que tornam os produtos diferenciados na visão do consumidor final.
Os técnicos da Hidrogood podem ser aliados estratégicos nesse processo, oferecendo suporte desde o planejamento inicial do projeto até a assessoria técnica para a produção. Ao integrar práticas de monitoramento e controle preventivo, o produtor não só reduz perdas como também aumenta a qualidade e a rentabilidade de suas hortaliças. Essa abordagem promove uma produção hidropônica mais eficiente, sustentável e valorizada no mercado.
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