HG NEWS: Viabilidade técnica e econômica/financeira de um projeto hidropônico
Para qualquer empreendimento, seja ele hidropônico ou não, o principal direcionamento que se precisa ter é uma análise técnica e outra econômica do projeto a ser implantado. Assim, este Hidrogood News tem por objetivo apontar alguns pontos de suma importância para ambas as análises.
Se lendo o primeiro parágrafo você se perguntou se existe diferença entre as análises técnica e econômica/financeira você já se encontra em bom caminho.
Analisar tecnicamente um projeto hidropônico é basicamente prever se ele vai dar certo agronomicamente; para tal, a ajuda de um técnico para levantar os principais pontos críticos é fundamental. Por exemplo: a análise do dimensionamento do projeto baseando-se no potencial produtivo e na produtividade, assim como na frequência e na qualidade do produto é recomendável.
Logo, o levantamento dos fatores agronômicos limitantes do projeto, tais como: microclima e suas variações no decorrer do ano agrícola, a demanda nutricional da(s) culturas(s); a busca de conhecimento da melhor forma de condução dos manejos fitossanitários e microclimáticos; além do melhor horário de colheita, a escolha na distribuição das tarefas de acordo com a expertise da mão-de-obra fazem parte de um conjunto de informações que servirão no ordenamento adequado para a construção de um estudo de viabilidade técnica, sendo assim um bom caminho a ser seguido.
Especificamente, pelo fato de a mão-de-obra ser um ponto crítico (ou de dor) por ser um fator limitante é escasso, além de contribuir de forma significativa no percentual do custo de produção na hidroponia, torna-se inevitável a projeção de contratação de treinamentos continuados para a mão-de-obra envolvida no projeto, visando respostas positivas na obtenção de resultados como: maiores produção e produtividade, além de elevada qualidade de produtos obtidos no seu projeto (inclusive esta parte deve ser considerada investimento e não custo).
Percebam que, naturalmente, começamos a falar de estudo de viabilidade econômica, dada a existência de uma linha tênue entre a viabilidade técnica e econômica/financeira, além da interdependência entre ambos.
Conceitualmente, o estudo de viabilidade econômica difere do estudo da viabilidade financeira. O primeiro objetiva a análise criteriosa dos custos e benefícios do projeto hidropônico. Já o segundo tem por objetivo a análise se o projeto é viável a partir de um estudo dos aportes de recursos, porém ambos são confundidos por muitos ao elaborarem o estudo.
Assim, é importante ressaltar que o estudo da viabilidade financeira não é somente estimar custo de produção. Percebam assim a complexidade do que estamos discutindo! Para calcularmos custo de produção e demais aportes financeiros, como investimentos ao longo do projeto, temos que saber o que vamos produzir, para quem vamos vender e onde vamos entregar. A parte de como vamos produzir é a parte da viabilidade técnica, perceberam?
Pode-se assim definir que um estudo de viabilidade econômica é a previsão de como um projeto pode ser passível de realização, a partir da estimativa de rentabilidade em, pelo menos dois cenários (Otimista e pessimista). Assim, assim estudos de posicionamento mercadológico, possíveis concorrentes, grau de inovação, demandas de clientes por separação de poder aquisitivo, possíveis parceiros na venda, grau de tonificação do produto, como por exemplo, processamento dos produtos, e principalmente, quanto que vamos gastar como isso (estudo de viabilidade financeira)!
A distinção de tais informações é fundamental para elaboração do seu estudo completo de viabilidade, o que vai culminar na confecção de um plano de negócios e; a partir destes parâmetros, haverá uma facilitação para a projeção de custos fixos e variáveis, investimentos, estimativa de fluxo de caixa, faturamento e necessidade de capital de giro, assim como do payback.
O levantamento de todas estas informações é importante para que se calcule as taxas que balizam um equilibrado levantamento da viabilidade econômica/financeira de um projeto, tais como: a TIR (taxa interna de retorno), que basicamente é encontrada como o valor presente líquido (VPL) se torna nulo, ou seja, o valor temporal estipulado para que o projeto dê lucro, dentre outras.
Bem, um bom começo da jornada é, além de se fazer contatos é o de se levantar valores e, para tal, vai aqui uma recomendação para este mês: participem da Hortitec, em Holambra, nos dias 21 a 23 de junho, pois nesta feira, vocês terão um terreno muito fértil na busca de informações e conhecimento para que possam ter parâmetros para a elaboração da viabilidade de seu projeto hidropônico
Espero que tenha apreciado as informações abordadas neste Hidrogood News e te esperamos na Hortitec!
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