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HG NEWS: Já analisou a sua água para a hidroponia?
Na hidroponia, as plantas crescem em soluções nutritivas, onde a água é o veículo essencial para transportar os nutrientes até as raízes. Antes de considerar aspectos como topografia, solo ou mão de obra ao planejar a implantação de um projeto, é crucial priorizar a avaliação da água. Ela é a base fundamental para o sucesso da empreitada.
Cabe aqui destacar que a água é o fator produtivo de maior restrição na produção agrícola. Assim, avaliar a disponibilidade e volume é fundamental para um projeto agrícola, principalmente hidropônico. No entanto, o objetivo deste Hidrogood News é aprofundar sobre este tema da qualidade da água, pois a disponibilidade e volume são conhecimento básico (ajuste grosso). Por outro lado, a avaliação criteriosa das características físicas, químicas e biológicas é o ajuste fino para a tomada de decisão quanto à implantação de um projeto hidropônico, e a qualidade da água pode ser um fator que inviabilize o projeto.
A retórica é verdadeira: “água não é tudo igual”. Há água com sabor, água pesada, água do mar, água do rio, água do poço artesiano, água de beber, enfim. Mas o que diferencia a água?
Existem características importantes que devemos analisar para saber se uma água é boa para hidroponia. Então vamos lá: quando tratamos de características físicas, devemos avaliar a presença de sólidos em suspensão na água, tais como galhos, folhas, detritos, além de argila e areia. Todo este material em suspensão na água é denominado sólidos suspensos, cuja unidade é ppm ou mg/L.
Assim, ao coletar a amostra de água, deve-se enviá-la ao laboratório com o objetivo de analisar esses sólidos suspensos. Como parâmetro, temos que uma água de qualidade deve possuir menos de 50 ppm de sólidos suspensos na amostra analisada.
Entretanto, quando a água apresentar valores superiores a 50 ppm, a utilização de filtros (areia, tela, discos) com um poder de filtragem adequado (mesh) deve ser adotada. Normalmente, o produtor adota filtros de tela entre 80 e 100 mesh, pois estes filtram grande parte dos detritos presentes na água, principalmente se a água for oriunda de rios, açudes e reservatórios abertos.
Ao analisar quimicamente a água, algumas variáveis são fundamentais para a qualificação da água, tais como sólidos solúveis totais (TDS), cloreto, ferro, manganês, boro, sulfuretos e razão de adsorção de sódio, além do pH e da EC da água.
Em função disso, apresentamos a seguir uma tabela para consulta para fins comparativos com o laudo da sua água, de acordo com Folegatti e colaboradores (2001).
Além disso, a avaliação de todos os macronutrientes e micronutrientes é importante para a análise qualitativa da água, juntamente com a necessidade de mensurar o bicarbonato. Este último fornece informações cruciais para o controle do pH da água, sendo desejável que a quantidade de bicarbonato na água analisada esteja abaixo de 100 ppm.
No que se refere à análise microbiológica, alguns valores devem ser considerados, como os níveis de coliformes totais e fecais, além da presença de determinadas bactérias e fungos. Isso faz parte integrante da análise de potabilidade. Por ser um tipo de análise específica, recomendamos o contato direto com a equipe da Hidrogood.
Esperamos que tenham apreciado este Hidrogood News e, nos vemos em dezembro.
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